Todo dia há uma luta a ser travada consigo mesmo. Ao acordar pela manhã, o primeiro pensamento é o de controlar a comida. Mas ao correr das 24 horas, mais de seis mil calorias vão sendo ingeridas por todo tipo de alimento. Nem se trata de uma questão de fome. Saber que há um biscoito na gaveta do escritório ou uma lata de leite condensado na dispensa não permite sossego. Na hora nem é possível pensar, porque a insatisfação, o vazio que há dentro de si dobra o indivíduo e o domina. Assim é a vida de um comedor compulsivo.
Não é piada e não merece ser motivo de chacota. Quem tem o problema sofre profundamente com a ansiedade e com a incapacidade de se controlar. Muita gente passa por isso e não sabe, outras pessoas desconhecem totalmente a questão e atribuem a perda de controle com a preguiça de mudar. Mas a verdade é que o comer compulsivo é uma desordem clínica grave, de fundo emocional e patológico, ligada à ansiedade e que atinge principalmente mulheres jovens inseguras.
Diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Tratamento
O tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicologo. O objetivo do tratamento é estabelecer hábitos saudáveis de alimentação e ajudar o paciente a evitar todas as formas de hiperalimentação.
A hospitalização raramente é necessária. A experiência clínica e de pesquisa indica que a grande maioria das pessoas que sofrem desse mal pode ser tratada ambulatorialmente. A hospitalização se indica quando, por exemplo, o paciente apresenta um quadro muito grave associado à depressão , ao risco de suicídio ou também a outras complicações físicas.
Se você se interessou e quer saber mais sobre o assunto, acesse:
flor seguindo segue de volta www.sombraeblush.blogspot.com vmao fazer parceira ??? bjs
ResponderExcluir